Deus Expressa Sua Vontade

dezembro 28, 2007

Olá Amados!

Abaixo, temos o resumo da pregação do nosso pastor Paulo Guedes Soares, no dia 16-12-2007:

DEUS EXPRESSA A SUA VONTADE

Êx. 20: 1-20

Introdução. Depois de andarem durante cerca de três meses no deserto do Sinai, o Senhor viu que era chegado o momento adequado para revelar a Israel e a todos os povos da terra a Sua santa e soberana vontade. O decálogo é a pura expressão da vontade de Deus. Falamos na semana passada que só podemos conhecer alguém no momento em que ele se expressa. Ao entregar a Moisés e a Israel os “Dez Mandamentos”, Deus expressou da forma mais clara e precisa possível quem Ele é, o que Ele pensa e o que espera do Seu povo.  

I. A AUTORIDADE DA LEI É FRUTO DA AUTORIDADE DE QUEM A EDITA. Qualquer lei de qualquer país só tem validade quando é editada por quem tem autoridade e poderes especiais para fazê-lo, previstos na constituição desses países. No caso do Brasil são as casas legislativas da União, Estados e Municípios que têm autoridade para tanto. As leis são votadas pelo Poder Legislativo, sancionadas e promulgadas pelo Poder Executivo e aplicadas pelo Poder Judiciário. Por isso Deus ao promulgar Sua lei se identifica antes de qualquer outra coisa (Êx. 20: 1, 2; Is. 33: 22).

II. MÉTODOS USADOS POR DEUS PARA REVELAÇÃO E PUBLICAÇÃO DE SUA LEI.

•a.    Escrita na natureza (Rm. 1: 18-21).

•b.    Escrita na consciência dos seres humanos (Rm. 2: 14-16).

•c.    Escrita em tábuas de pedra (Êx. 24: 12).

•d.    Cristo, a Palavra vivente (Jo. 1: 17, 18).

•e.    Todas as Escrituras Sagradas (Rm. 15: 4).

•f.      Escrita especialmente no coração do crente (Hb. 10: 16).

•g.    Os cristãos como cartas vivas (II Co. 3: 2, 3).

III. A LEI EXPRESSA A VONTADE E A SANTIDADE DE DEUS QUANDO NOS RELACIONAMOS COM ELE E COM O PRÓXIMO. O decálogo está dividido em três partes:

•a.    O nosso relacionamento com Ele (vs. 3-7). Deus determina regras absolutas para aqueles que desejam se relacionar com Ele e descarta qualquer forma de idolatria. Não há coisa que Deus mais abomine do que a idolatria. Este é um assunto tratado na Bíblia inteira e, em alguns casos, de forma muito dura. Toda vez que Deus castigou o Seu povo, foi por causa desse pecado. O Novo Testamento também é enfático sobre o assunto (I Co. 10: 19-21; II Co. 6: 14-16; I Jo. 5: 21; Ap. 21: 8).

  • Ø Bênção e maldição (vs. 5, 6). A bênção e a maldição não são hereditárias, mas conseqüentes de pais infiéis e fiéis que conduziram seus filhos com o seu mal ou bom exemplo.
  • Ø A reverência a Deus deve ser constante (vs. 7).

•a.    O culto a Deus (vs. 7-11). Deus lembra a Israel que criou todas as coisas em seis dias e, por isso, santificou o sétimo dia e o estabeleceu como descanso e dia de culto para o Seu povo. Por que, então, os cristãos observam o domingo e não o sábado como dia de descanso e culto?

  • Ø O sábado foi um sinal entre Deus e Israel (Ez. 20: 5, 12).
  • Ø O quarto mandamento é o único que não se repete no Novo Testamento (Jo. 5: 18; Gl. 4: 10, 11).
  • Ø Grandes fatos do Cristianismo aconteceram no primeiro dia da semana. (i) A ressurreição do Senhor deu-se no domingo (Lc. 24: 1-6); (ii) a descida do Espírito Santo aconteceu no domingo (At. 2: 1); (iii) a Igreja primitiva se reunia no domingo (I Co. 16: 1, 2). Por isso a Igreja de Cristo tem observado como dia dedicado ao Senhor, o primeiro dia da semana, e não mais o sétimo.

•b.    A nossa conduta (vs. 12-17). Aqui a lei nos fala dos relacionamentos humanos, e o divide em duas partes:

  • Ø Nosso relacionamento familiar (vs. 12). Tudo começa no ambiente familiar: pais tementes a Deus e reverentes, têm maiores condições de criar filhos fiéis que conheçam a Deus e honrem seus pais.
  • Ø Nosso relacionamento social (vs. 13-17; Mt. 5: 21, 22, 27, 28;).

Conclusão. Ao final o povo pede a Moisés para que ele seja o mediador entre Deus e eles, função que Moisés desempenhou muito bem, tornando-se um tipo de Cristo. No entanto, a Bíblia mostra que o grande e único Mediador entre Deus e os homens é o próprio filho de Deus, o nosso Senhor Jesus Cristo (I Tm. 2: 5; At. 4: 12), que deu a Sua vida por nós para nos salvar dos nossos pecados, para os quais a lei apontava e do qual não tínhamos nenhuma condição de nos livrar. Mas, através de Jesus Cristo a maldição que pairava sobre a humanidade que não podia livrar-se do peso do pecado apontado pela quebra da lei de Deus, fomos salvos pela Sua graça.

abraços!

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